domingo, 9 de dezembro de 2012

O Poeta e a Bailarina


Numa certa tarde cinza
Saltitava a bailarina
Dançava sua valsa triste
Valsa triste de menina

E assim valsava tristemente
A bailarina incorreta,
E tão tristes quanto seus passos
Eram os versos do poeta

E numa certa tarde fria
O plano de um anjo e de um profeta
Fez sorrir de alegria
Os olhos tristes do poeta

O poeta agora sorria
E se enchia de alegria
Só de ver os doces passos
Que faziam voar os laços
De sua bela bailarina

A bailarina encantada
Que amava e era amada
E o poeta inspirado
Que amava e era amado
Vivem felizes hoje em dia.


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